A FAZENDA.
Éramos jovens, cheios de sonhos e com muita disposição para trabalhar. Ele, um magistrado exemplar. Eu, advogada, porém filha de fazendeiro queria ao campo voltar ! Compramos a terra. Pedaço de um, pedaço de outro e com paciência e empenho conseguimos uma fazenda formar. Afazeres múltiplos o nosso tempo tomavam... Os dias passavam rápidos, divididos entre o trabalho profissional, a família e a FAZENDA. No fórum, audiências, processos, contendas... Em casa o normal, crianças, deveres, escola, obrigação social. Nos finais de semana, A FAZENDA! Trabalho braçal... Gado, vacina, ordenha, apartação, plantas, colheitas, silos, troca de peão. Em sincronismo tudo acontecia... Nós caminhávamos, e a vida nos sorria. Assim, o tempo passou e nem notamos. Os filhos cresceram, nos aposentamos Porém a vida nem sempre oferece flores... Chegou o dia em que ele se foi, e eu em dores fiquei... E naquela fazenda onde começamos, nunca mais voltei! Maria Gildina de Santana Roriz (Magy)
Enviado por Maria Gildina de Santana Roriz (Magy) em 01/05/2011
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