Coração Perdido

Coração perdido!** Gildina Roriz (Magy)/ Ilze Soares //Marcial Salaverry//Humberto – Poeta/ António Barroso (Tiago)
Coração perdido!

Gildina Roriz (Magy)

De pedacinho em pedacinho
se perdeu meu coração,
quando voava contigo,
nas assas da nossa paixão.

Quando dei por sua falta,
o procurei dentro de mim.
Só então eu percebi
que o deixei junto de ti.!

Assustada... Escrevo esses versos.
Adentro o teu universo
Driblo a minha solidão


Te envio um recado urgente:
devolva meu coração,
sem ele, meu corpo ressente.

Publicadp no Recanto das Letras: em 06/01/09
Códico do Texto: T137 70 330
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Coração perdido!
Ilze Soares

A voce entreguei meu coração,
inteiro, sem faltar nenhum pedaço,
apenas com um ou outro arranhão...
Juntos, vivemos uma grande paixão!
De repente, sem nenhuma explicação,
voce sumiu no espaço...
Hoje, envio-lhe esse pedido de devolução
atraves de um simples email,
por não encontrar outro meio
de saber sua localização.
Por favor, devolva meu coração.
Sem ele, meu peito fica vazio,
em eterna solidão!
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DEVOLVO, NÃO
Marcial Salaverry

Você me deu seu coração,
e agora o quer de volta?
Por que essa reevolta?
Fico com seu coração,
devolvo, não...
Vou tomar conta,
para que ele seja só meu...
Vou cuidar direitinho,
com muito carinho...
Fique sossegada,
porque será sempre amada...
mas, dele se esqueça,
porque agora é só meu...
Fico com o coração,
fique com minha razão...
Vai ter o meu ao lado,
completamente apaixonado...

Marcial Salaverry
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CORAÇÃO EM CACOS
Humberto – Poeta

Transforma em cacos minha inspiração,
tal qual fizeste com meu coração,
e em teu desprezo mata-me e espezinha...
E a esse modo de agir perfidamente,
pergunto: o que levou a minha mente
à estupidez de um dia supor-te minha?

--- oOo --Coração perdido



Coração perdido



Perdi meu coração...quem o achou?
Com ele, também perdi o meu destino,
Por favor, se alguém o encontrou,
Trate-o bem, com carinho e afeição,
Que mesmo sendo adulto, é pequenino
E cabe até na palma de uma mão.
Foi esse coração que eu te ofertei
Quando um dia, já longe, já distante,
Começou a palpitar, tão ofegante,
Que pará-lo não quis - ou não ousei.
Perdi meu coração, mas pago tudo
O que puder, para o ter de volta,
E poder, no meu peito, andar à solta
Envolto em fino traje de veludo
E embalado num sonho que persiste.
Achado, foi achado! Que magia,
Esteve sempre contigo, meu amor,
E eu sei que, no mundo, nada existe
Que lhe possa dar tanta alegria,
Ficar, juntinho ao teu, é o melhor.

António Barroso (Tiago)

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