Tempo ! Oh tempo meu...
Analiso o tempo. Olho o céu? Há nuvens sim... Choverá hoje? Apesar da meteorologia com seus erros e acertos anunciar chuva, para hoje, meu tempo, aqui e agora, é seco, quente, parado, insondável, silencioso... Onde foram os filhos, os netos, os irmãos, os amigo? Cada um cuidando de afazeres mil, que preenchem o tempo de cada um. E eu? Eu me pergunto... O que faço de minha inútil / idade? Os anos nos trazem a velhice, palavra na qual eu nunca acreditei. Sim! Eu nunca aceitei que 365 dias , mais 365, ou até mais hum milhão de dias, por si só, tivessem o poder de marcar ou modificar a vida de alguém. Mas os anos trazem também a inutilidade, e isso ninguém pode negar, disso ninguém pode correr. Porém, raciocinem comigo! Chega o momento em que essa mesma inevitável inútil / idade, é muito valiosa! Serve–nos como um “ESPELHO mágico” e pode responder a mim e a você... Nos mostra quem nos ama de verdade, se ainda somos importantes para alguém. _“Espelho, espelho meu” Quem me ama, apesar da minha inútil / idade? Quem me ama assim como estou eu? Maria Gildina de Santana Roriz (Magy)
Enviado por Maria Gildina de Santana Roriz (Magy) em 20/08/2016
Alterado em 07/01/2018 Copyright © 2016. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |